Os pontos fortes de Corinthians e São Paulo para a decisão na Copa do Brasil
É decisão! São Paulo e Corinthians entram em campo no Estádio do Morumbi nesta quarta, às 21h30, horário de Brasília, em busca de uma vaga na final da Copa do Brasil.
O Timão defende a vantagem de um gol conquistada na ida e quer manter a boa fase de 11 jogos invictos sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Já o Tricolor quer manter o nível das boas atuações contra o San Lorenzo e o Flamengo, mas dessa vez converter em resultado.
Muita coisa aconteceu nos 20 dias entre hoje e o jogo de ida. O Corinthians melhorou de desempenho e busca se acertar após a venda de Roger Guedes. Já o São Paulo estuda como encaixar James Rodríguez e Lucas Moura no time titular.
Com isso, a forma das duas equipes também teve alterações. Confira abaixo os pontos fortes de cada time e como eles podem influenciar o confronto decisivo de hoje:
Corinthians: o plano tático para Renato Augusto decidir
Não é segredo para ninguém que o Timão depende de Renato Augusto. Luxemburgo sabe disso e preparou uma série de movimentações para Renato jogar uma faixa mais restrita de campo, escapar da marcação e armar o jogo para os rápidos pontas da equipe.
Tudo começa na construção das jogadas. Renato não vem buscar a bola lá dos zagueiros. Quem faz o papel de levar a bola até o ataque é Maycon e os laterais, que atuam mais por dentro e ultrapassam por fora. Veja na imagem:
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Construção do Corinthians é pensada para Renato ficar mais livre — Foto: Reprodução
Renato tem liberdade para se movimentar. Mas essa liberdade acontece dentro de um espaço limitado: a meia esquerda. Assim, Biro ou Ruan fazem o movimento de “atacar a profundidade” e ficam próximos de Yuri Alberto. Fabio Santos passa e ajuda Renato a receber a bola sempre livre, por trás dos volantes, em condição de lançar os pontas na área ou avançar na área.
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Renato chega livre e decide: lança de trás ou avança na área — Foto: Reprodução
- O primeiro gol do Corinthians contra o Internacional aconteceu numa jogada em que Renato se movimenta e abre pela esquerda, toca e avança
- O segundo gol do Corinthians contra o Coritiba acontece quando Renato recebe a bola por esse lado e inverte o lado
É uma jogada muito, muito forte. O São Paulo provou dessa força no jogo de ida e deve se reforçar por esse setor, provavelmente com um volante deslocado para marcar Renato e deixar Rafinha na proteçào.
São Paulo: aproximações e a importância de Lucas Moura
O São Paulo tem um jogo menos individual e mais coletivo do que o Corinthians. Dorival sempre faz com que suas equipes joguem de forma mais pausada, tocando bola com aproximações, tabelas e chegadas no ataque de quem vem de trás.
Para isso acontecer, o time sai de trás de um jeito bem padronizado: Rafinha busca o setor dos zagueiros e deixa Michel Araújo pelo lado. Caio Paulista abre pelo outro lado e é formada uma “saída de três”. Enquanto isso, Pablo Maia, Nestor, Luciano e quem mais jogue deve se movimentar para aproximar, virar de costas e ir tocando.
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Saída de três do São Paulo com Nestor apoiando como meia — Foto: Reprodução
Dorival vem usando Rodrigo Nestor como um meia de maior mobilidade nos últimos jogos. A tocida tricolor pode não gostar, mas o camisa 11 do São Paulo é líder de assistências e é fundamental porque gosta de se movimentar nas lacunas livres. Ele ajuda esse jogo de proximidade e tabela a funcionar de um jeito mais rápido.
Nem precisa falar que a entrada de James Rodríguez, provavelmente no lugar de Luciano, ajuda esse estilo a ganhar mais qualidade. Mas quem bem jogando bem nessa função é Lucas Moura.
Dorival posicionou Lucas até agora como um segundo atacante. Ele joga mais próximo de Nestor, sempre buscando se aproximar, tocar rápido e correr para a frente, para receber a bola próximo da área. Veja aqui, contra o Flamengo: o jogador se aproxima, toca e já invade o espaço entre as linhas do Flamengo.
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Lucas Moura vem jogando mais pelo centro, como segundo atacante — Foto: Reprodução
- O gol de Lucas contra o Flamengo aconteceu exatamente assim, nessa jogada de aproximação por dentro.
É algo para o Corinthians ficar esperto. Maycon pode precisar da ajuda de Fausto Vera, que deve retornar ao time, para proteger a zaga e deixar Gil e Murilo mais protegidos contra as entradas do Tricolor.
Tudo isso é no plano tático, da análise de desempenho. Quando a bola rolar no Morumbi, é decisão – vale uma tão sonhada vaga na Copa do Brasil, competição que pode ajudar a salvar a temporada turbulenta dos dois clubes paulistas.
Fonte: ge


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