O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que só vai aceitar o BRT na cidade se o governo do Estado apresentar um projeto e a prefeitura concordar com os termos. Ele falou sobre o assunto no programa Agora na Capital, nesta segunda-feira (21).
“Cuiabá não é terra sem lei. Cuiabá tem gestor, tem prefeito, tem um líder que foi eleito pelo povo e que responde pela cidade”, afirmou o gestor.
Emanuel também comentou a situação dos comerciantes de Várzea Grande, que não fecharam um acordo com o governo do Estado para a implantação do BRT nas Avenidas Couto Magalhães e Filinto Muller. Os trabalhadores temem que a obra seja interrompida novamente e os estabelecimentos sejam prejudicados.
“Várzea Grande ficou surpresa quando descobriu o traçado do BRT, que vai passar pela Couto Magalhães e pela Filinto Muller. Os comerciantes não sabiam, a população não sabia. Então tem que resolver primeiro esse problema que ninguém sabia, não sei onde que fizeram esse projeto, escondido em algum lugar que ninguém sabia. […] Resolva Várzea Grande, faça esse projeto com o executivo, se for de interesse de Cuiabá, os técnicos da prefeitura vão avaliar e vão aprovar ou não. Mas eu sou o VLT porque quero o melhor para minha gente”, explicou o prefeito.
Emanuel disse ainda que o VLT seria melhor para o Centro Histórico e gostaria de entregar à população pelo menos o trecho da região da Prainha, na capital, mas destacou que isso não depende dele.
O prefeito já enfrentou uma batalha judicial contra o BRT, mas perdeu, porém, ele garante que a “luta e a resistência” continuam. Ele pode até se juntar com os insatisfeitos com o projeto do modal em Várzea Grande.
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