Após o terrível evento ocorrido em Moscou nesta sexta-feira (22), o Serviço de Segurança Russo (FSB) deteve 11 pessoas, de acordo com o chefe do FSB, Alexander Bortnikov, em uma comunicação ao presidente Vladimir Putin, conforme relatado pela mídia estatal russa.
De acordo com o Kremlin, os detidos incluem os quatro terroristas diretamente envolvidos no ataque ao complexo Crocus. O número de mortos após o ataque aumentou para 93, segundo o Comitê de Investigação da Rússia, e cerca de 100 pessoas ficaram feridas quando atiradores invadiram o prédio com armas de fogo e granadas.
Segundo relatos do ministério regional da saúde citados pela agência estatal RIA, três crianças estão entre os mortos no ataque, e há suspeitas de que outros envolvidos tenham fugido em um carro Renault branco.
O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um breve comunicado publicado em seu perfil de notícias no Telegram, mas não apresentou evidências que corroborassem a afirmação.
Após a tragédia, que foi o ataque terrorista mais mortal na Rússia em décadas, o presidente da Duma da cidade de Moscou, Alexey Shaposhnikov, fez um apelo aos moscovitas para que doassem sangue a fim de ajudar no tratamento dos feridos. Ele listou vários centros de doação de sangue na área de Moscou que estarão aceitando doações durante o fim de semana.
O vocalista da banda Picnic, Shaman, que se apresentaria no Crocus City Hall no dia do ataque, anunciou que pagará pelos funerais das vítimas e pelo tratamento dos feridos. Em um vídeo publicado em uma rede social russa, ele expressou solidariedade e afirmou que os problemas e infortúnios sempre uniram o país, tornando a Rússia mais forte.
