Satélite da Nasa registra fumaça que cobre o Brasil

Satélite da Nasa registra fumaça que cobre o Brasil

Foto: DSCVR/Nasa

O Brasil está enfrentando uma densa nuvem de fumaça provocada por uma série de incêndios florestais, que também está afetando outros países da América do Sul. A extensão desse fenômeno é tão ampla que pode ser observada do espaço, a mais de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, através do satélite Deep Space Climate Observatory (DSCOVR) da NASA.

Imagens capturadas pelo DSCOVR mostram uma impressionante coluna de fumaça que se estende do noroeste do Brasil até o litoral de São Paulo e segue pelo oceano Atlântico. A visibilidade do fenômeno desde o espaço evidencia a gravidade e a extensão dos incêndios florestais que assolam a região.

O satélite DSCOVR, posicionado no ponto de Lagrange 1 (L1), entre a Terra e o Sol, é um observatório espacial crucial para monitoramento climático e eventos espaciais. Equipado com instrumentos avançados como o Magnetômetro (MAG) e o Plasma Wave Instrument (PWI), o DSCOVR mede o campo magnético da Terra e as partículas carregadas no vento solar, fornecendo dados importantes para prever tempestades solares e monitorar mudanças climáticas.

As queimadas intensas têm causado uma onda de calor severa em diversas partes do Brasil, incluindo as regiões Norte, Sul e Sudeste. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou um alarmante número de 7.028 focos de calor no país durante o último fim de semana. A Amazônia, em particular, tem sido severamente afetada, com a fumaça espalhando-se para outras áreas, impactando a qualidade do ar e a saúde pública.

Além dos impactos diretos na saúde e no meio ambiente, as imagens do satélite destacam a necessidade urgente de medidas de combate e prevenção contra incêndios florestais. O monitoramento contínuo feito pelo DSCOVR é crucial para entender melhor o comportamento desses incêndios e para implementar estratégias eficazes de mitigação.

O Brasil e outros países sul-americanos continuam a enfrentar desafios significativos em relação ao controle e à gestão dos incêndios florestais, enquanto o impacto global dessas queimadas se torna cada vez mais visível e preocupante.

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