Defensoria acompanha caso de adolescente espancado até a morte em ataque homofóbico

Defensoria acompanha caso de adolescente espancado até a morte em ataque homofóbico

Manaus (AM) – A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) anunciou que irá acompanhar as investigações sobre a morte do adolescente Fernando Vilaga da Silva, 17 anos, vítima de um brutal espancamento na Zona Leste de Manaus. O caso, que chocou a população, está sendo tratado como possível crime de ódio, já que a vítima teria sido agredida após questionar ofensas homofóbicas.

Núcleo de Direitos Humanos atua no caso

O acompanhamento será feito pelo Núcleo de Direitos Humanos da DPE-AM, que atua na Casa da Cidadania, localizada no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul de Manaus. O núcleo oferece atendimento especializado para vítimas de violência motivada por preconceito, como homofobia, sem necessidade de agendamento prévio.

“Estamos monitorando as investigações para garantir que a justiça seja feita e que os direitos da vítima e de sua família sejam respeitados”, afirmou um representante da Defensoria.

Caso reforça necessidade de denúncia

Fernando foi agredido após ser chamado de “viadinho” por um grupo de jovens. O espancamento resultou em sua morte, levantando debates sobre violência homofóbica e a importância de mecanismos de proteção.

A Defensoria orienta que vítimas ou testemunhas de crimes semelhantes busquem ajuda:

  • Presencial: Casa da Cidadania (Rua Celetra, 2 – Conjunto Celetramazon, Adrianópolis) – com documentos pessoais e provas do crime (mensagens, fotos, vídeos).
  • Online: Canais virtuais da DPE-AM para denúncias e orientações.

Repercussão nacional

A deputada federal Erika Hilton se manifestou publicamente sobre o caso do adolescente Fernando Vilaça, de 17 anos, espancado até a morte no bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus, em um crime com fortes indícios de motivação homofóbica. Em nota divulgada nesta segunda-feira (7), a parlamentar classificou o caso como “inaceitável” e cobrou providências urgentes do Ministério dos Direitos Humanos.

“É inaceitável perder a vida por ser quem se é”, diz deputada

Fernando teria sido agredido após questionar o motivo de estar sendo chamado de “viadinho” por um grupo de adolescentes. “É inaceitável um jovem sair para comprar leite e, pela homofobia alheia, não voltar pra casa. É dilacerante pensar que uma pessoa com a vida toda pela frente teve sua trajetória interrompida por questionar uma ofensa”, escreveu Erika em sua conta oficial no X (antigo Twitter), sobre o caso.

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