Atlético-MG confirma chegada de Eduardo Vargas para assinar contrato até 2022
Os últimos acertos foram definidos, e Eduardo Vargas será jogador do Atlético-MG pelos próximos dois anos. A negociação com o Tigres, do México, com quem o atacante tinha contrato até o fim do ano, foi concretizada pela diretoria do Galo. O ge apurou que o clube pagou um valor inferior a 2 milhões de dólares pela liberação do atleta. Além disso, com a chegada do chileno, o Atlético encerra o ciclo de contratações.
Eduardo Vargas é aguardado em Belo Horizonte neste sábado para a realização dos exames e, posteriormente, a assinatura do vínculo com o Atlético. Diante da iminente saída, o atacante já havia sido cortado da relação de convocados do Tigres para o duelo deste sábado contra o Atlas, pelo Campeonato Mexicano.
Vargas é mais um jogador avalizado pelo técnico argentino Jorge Sampaoli. Ele será o 11º reforço do treinador. Antes dele, foram contratados pelo Atlético na “era Sampaoli”: Léo Sena (emprestado ao Spezia, da Itália), Keno, Marrony, Bueno, Junior Alonso, Alan Franco, Mariano, Eduardo Sasha, Everson e Matías Zaracho. Em toda a temporada, contando o período pré-Sampaoli, o Atlético já anunciou 19 contratações.
Agora, o Galo conta com seis estrangeiros no grupo principal: Junior Alonso, Alan Franco, Savarino, Dylan Borrero, Matías Zaracho e Eduardo Vargas. Pelo regulamento do Campeonato Brasileiro, única competição que o clube ainda disputa na temporada, apenas cinco podem ser relacionados por jogo.
Vargas é velho conhecido de Jorge Sampaoli. Eles foram campeões da Copa Sul-Americana com a Universidad de Chile. Ainda sob o comando do argentino, mas na seleção chilena, o jogador foi campeão e artilheiro da Copa América de 2015.
No futebol brasileiro, Eduardo Vargas passou pelo Grêmio em 2013, quando disputou 37 partidas e marcou nove gols.
Características
Eduardo Vargas se encaixa no modelo de atacante pedido por Sampaoli à diretoria atleticana. O argentino deixou claro que queria contar com um jogador móvel, capaz de sair da área para participar do momento ofensivo da equipe.
Alguns centroavantes, considerados típicos “Camisas 9”, foram oferecidos ao treinador, que rejeitou e insistiu em nomes como o do chileno, que se encaixam melhor ao estilo de jogo que é proposto no Atlético.