Cena do crime não teve muitas mudanças, diz Politec
A perícia realizada por agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), no local da morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, aponta que, preliminarmente, não houve adulteração substantiva da cena do crime.
As investigações da morte da adolescente ainda estão em andamento. Isabele foi encontrada morta por policiais militares no banheiro da casa da amiga, que atirou acidentalmente em seu rosto, no Condomínio Alphaville, em Cuiabá.
O delegado responsável pelo caso, Olímpio da Cunha Fernandes Júnior, informou que não tem todas as respostas. Para não atrapalhar a investigação, ele fará uma coletiva de imprensa nos próximos dias.
De acordo com a Politec, que ainda realiza perícia e aguarda por laudo definitivo, não houve mudanças substanciais na cena do crime. Contudo, é provável que pequenas alterações tenham sido feitas.
“No entanto, não descarto a possibilidade de ter havido algum tipo de rearranjo de pequenos objetos pessoais na cena como, por exemplo, as posições relativas do aparelho de cigarro eletrônico e a bolsa da vítima”, afirmou um dos peritos, que prefere não se identificar.
A princípio, o corpo da adolescente não apresentou sinais de mudanças, alterações ou transporte. Especula-se que Isabele tenha sido levada ao banheiro, após o disparo.
“Em outras palavras, as possíveis alterações no local não afetam substancialmente o tipo da ação, nem seu local de realização”, afirmou um dos peritos, que prefere não se identificar.
Inclusive, a cápsula supostamente relacionada com o disparo efetuado pela amiga de Isabele, foi apresentada ao delegado depois, descaracterizando o local onde foi encontrada.
A arma disparada era de calibre 380, e estava carregada durante os exames. O tiro atingiu a adolescente na narina e saiu pela nuca.
Fonte: Gazeta Digital