China acusa EUA de praticar “bullying” usando tarifaço e diz que vai denunciar à ONU

Mundo – A China intensificou sua ofensiva diplomática contra os Estados Unidos nesta quarta-feira (16), acusando o governo de Donald Trump de praticar “bullying” por meio de um agressivo aumento de tarifas comerciais. Em uma carta enviada a todos os estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), o governo chinês convocou uma reunião do Conselho de Segurança para a próxima quarta-feira (23), com o objetivo de debater o que classifica como “unilateralismo” e “práticas de pressão extrema” dos EUA.
O documento, assinado por Pequim, critica duramente as políticas tarifárias americanas, que, segundo a China, “lançam uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento”. A carta destaca que “todos os países, especialmente os em desenvolvimento, são vítimas dessas práticas”, que violam as regras do comércio internacional e geram “choques e turbulências severos” na economia global. “Ao usar tarifas como arma, os EUA provocam instabilidade no sistema de comércio multilateral”, afirma o texto.
A escalada na guerra comercial ganhou novo capítulo após a Casa Branca anunciar, na terça-feira (15), tarifas de até 245% contra produtos chineses, em resposta ao que os EUA chamam de “ações retaliatórias” da China. Em contrapartida, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Li Jian, declarou que os EUA devem abandonar a estratégia de “pressão máxima” se quiserem dialogar. “Ameaças e chantagens não levarão a negociações. O tarifaço precisa parar”, afirmou Li.
A tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo já causa preocupação global. Segundo projeções da agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD), a disputa tarifária pode desacelerar o crescimento econômico mundial, ampliando incertezas e afetando cadeias produtivas. Países em desenvolvimento, que dependem do comércio global, estão entre os mais vulneráveis às consequências.
A reunião convocada pela China na ONU promete ser um marco na disputa, com Pequim buscando apoio internacional para condenar as políticas americanas. Analistas apontam que o movimento reflete não apenas uma reação econômica, mas também uma tentativa de reforçar a influência chinesa no cenário global, em oposição ao unilateralismo de Trump.
Até o momento, a Casa Branca não respondeu oficialmente à convocação da reunião. O desfecho do encontro no Conselho de Segurança pode redefinir as dinâmicas do comércio internacional e testar a capacidade da ONU de mediar conflitos econômicos de grande escala.


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