Entre janeiro e novembro de 2024, a Santa Casa de Campo Grande atendeu 5.560 vítimas de acidentes de trânsito, aumento de 118 atendimento em relação ao mesmo período do ano passado. Mas o que chama a atenção é o impacto dos motociclistas nesses dados. Acidentes envolvendo motos somaram 3.921 vítimas atendidas pelo hospital neste ano.
Os dados disponibilizados pela Santa Casa, referência em trauma no Mato Grosso do Sul, são de janeiro a novembro e mostram, em média, foram atendidos 16,5 pacientes vítimas de acidente por dia. Acidentes envolvendo moto e carro deixaram 1.769 vítimas, enquanto 1.460 pessoas foram vítimas de quedas de moto.
Os números são até novembro, mas a tendência é de aumento na média mensal de 500 vítimas, em dezembro. O coordenador médico do Pronto Socorro da Santa Casa, Marcos Bonilla, afirma que os números de acidente com motos são altos, mas costumam crescer ainda mais no fim de ano.
Além de muitos, os acidentes envolvendo motos são os mais graves. “São geralmente pacientes graves e que usam muitos recursos hospitalares, como centros cirúrgicos, hórteses e próteses, internação por longos períodos e isso contribui para aumentar a fila do hospital para cirurgias ortopédicas”, explica.
Alta velocidade, combinação de direção com bebida alcoólica e outros tipos de imprudência são os fatores que mais geram acidentes de trânsito. “O hospital está, obviamente, pronto a atender esses acidentes, mas fazendo um alerta à população, para que a população tome consciência da gravidade desses traumas”, relembra o médico.
Foco na fiscalização de motociclistas
Campo Grande tem em torno de 170 mil motociclistas e de acordo com o Batalhão de Polícia Militar de Trânsito são realizadas operações constantes como foco neste público. Tais ações visam alertar para cuidados, mas também fiscalizar veículos irregulares e imprudências.
“Falta de atenção, desrespeito a sinalização viária, não obedecer ordens de paradas, excesso de velocidade, bebida alcóolica e desconhecer leis de trânsito, são as principais situações que geram acidentes no trânsito”, explica o 2° tenente QOPM chefe do Centro de Formação de Condutores do BPMTran, Raphael Valério Pereira.
As chamas ‘BOB’, motos totalmente irregulares, também são alvo dos militares. Raphael explica que essas motos não têm documentação regular e geralmente quem trafega nelas tem o intuito de cometer infrações de trânsito.
Por isso, as fiscalizações visam a retirada dessas motos de circulação.
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