Homem Entra em Remissão do HIV após Transplante de Células-Tronco

O paciente vive com HIV desde 2009 e, anos depois, desenvolveu o câncer hematológico. Para tratar a leucemia, ele passou por um transplante de células-tronco hematopoiéticas, que substituem a medula óssea doente por células saudáveis de um doador. Cerca de três anos após o transplante, com o câncer controlado, os médicos suspenderam a terapia antirretroviral. Desde então, já se passaram mais de seis anos sem que o vírus tenha sido detectado em exames altamente sensíveis, o que caracteriza remissão estável.
O que significa “remissão” do HIV?
No contexto científico, os pesquisadores preferem falar em remissão de longo prazo, e não em “cura definitiva”. Remissão significa que:
- a carga viral é indetectável,
- não há evidência de vírus com capacidade de se replicar,
- e a resposta imune específica contra o HIV diminui, indicando que o organismo não está mais sob ataque ativo.
Ainda assim, os cientistas mantêm cautela, porque pequenos reservatórios virais podem permanecer “adormecidos” no organismo.
Por que esse caso chama atenção?
Nos primeiros casos famosos de remissão do HIV após transplante, os doadores tinham uma mutação rara, chamada CCR5Δ32, em duas cópias, o que bloqueia uma das principais “portas de entrada” do vírus nas células de defesa.
Neste novo caso, tanto o paciente quanto o doador eram heterozigotos para essa mutação, ou seja, tinham apenas uma cópia alterada do gene. Em teoria, isso ainda permitiria a entrada do vírus em algumas células. Mesmo assim, após o transplante, não foram encontrados sinais de HIV ativo, sugerindo que a combinação entre o procedimento e a resposta imunológica do paciente foi suficiente para “limpar” profundamente o reservatório viral.
O que isso muda para quem vive com HIV?
O transplante de células-tronco é um tratamento de altíssimo risco, indicado apenas para doenças graves como leucemia, e não é uma alternativa viável apenas para tratar o HIV. A terapia antirretroviral continua sendo o padrão de cuidado: segura, eficaz e capaz de manter o vírus indetectável e intransmissível quando usada corretamente.
Mesmo assim, cada novo caso de remissão amplia o conhecimento sobre os caminhos possíveis para, no futuro, desenvolver estratégias de cura mais seguras, menos invasivas e acessíveis a um número maior de pessoas.

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