Hospitais de Israel se preparam para receber reféns libertados pelo Hamas após o cessar-fogo

Mundo – Após dois longos anos de espera e incerteza, neste sábado (11), os sistemas de saúde e segurança de Israel estão se mobilizando para a esperada libertação de pelo menos 20 reféns israelenses mantidos em cativeiro pelo grupo terrorista Hamas.

A operação, que marca a primeira fase do acordo de paz, deve se concretizar na segunda-feira (13), encerrando um ciclo de sofrimento que começou com os ataques de 7 de outubro de 2023.

Hospitais de referência como o Centro Médico Sheba (Tel Hashomer), o Centro Médico Sourasky (Ichilov), em Tel Aviv, e o Centro Médico Rabin (Beilinson), em Petah Tikva, foram acionados para receber os sobreviventes.

No Centro Médico Rabin, a unidade especializada no cuidado de reféns está na linha de frente dos preparativos. Noa Eliakim Raz, chefe da unidade, expressou o estado de prontidão da equipe.

“Estamos preparados para qualquer coisa. Somos um hospital de referência. Achamos que qualquer situação emergencial possa ser tratada aqui. Fiquei muito conectado com os reféns que tratamos aqui, ainda estamos na reabilitação deles” declarou Raz,

O protocolo de atendimento foi minuciosamente planejado para oferecer o máximo de conforto e privacidade. Cada refém será alojado em um quarto privativo em uma área isolada do hospital e terá a companhia de familiares, em um esforço para criar um ambiente seguro e acolhedor após o trauma prolongado.

Acordo e Contrapartida

O Ministério da Justiça de Israel já divulgou uma lista com 250 nomes de detentos palestinos que podem ser soltos. Desse total, 142 serão deportados, enquanto os outros serão enviados de volta para a East Bank e Jerusalém.

As autoridades israelenses já iniciaram a transferência desses prisioneiros de cadeias para complexos de deportação.