Idam divulga pesquisa anual com preços de produtos agrícolas

Segundo o levantamento realizado, durante a seca ocorrida no ano anterior, a farinha d’água apresentou a maior variação de preço. O boletim, divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal e Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), traz informações sobre o preço médio de 61 produtos agrícolas. Esses dados podem ser utilizados em políticas públicas, como o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar.

Pela primeira vez, o Idam disponibiliza os resultados da Pesquisa Anual de Preços Agropecuários, que abrange todo o estado do Amazonas. O objetivo desse levantamento é registrar o preço médio dos principais produtos agrícolas, pecuários, florestais e pesqueiros praticados nos municípios amazonenses.

O boletim contém informações sobre o preço médio de 61 produtos agrícolas, sendo que 12 deles são considerados Prioritários nos Projetos (PP) do Idam. Esses produtos incluem abacaxi, açaí, banana (pacovã e prata), farinha de mandioca (d’água e seca), peixe (tambaqui e jaraqui), carne bovina, castanha-do-Brasil e mel de abelha.

A coleta de dados é realizada mensalmente por técnicos dos escritórios do instituto, que entrevistam três agricultores familiares e produtores rurais para cada produto pesquisado. Essas informações são enviadas, no último dia do mês, para a Gerência de Acompanhamento e Controle (Geac), que realiza a consolidação, análise e processamento dos dados, tornando-os disponíveis para consulta por diferentes órgãos.

Esses dados da pesquisa são de grande importância, principalmente para o próprio Idam, pois permitem avaliar o impacto das atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no aumento da renda dos agricultores familiares, como destaca Antony Maciel, estatístico do Departamento de Planejamento (Depla) do Idam.

“Além disso, outros órgãos, como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também utilizam esses dados para suas pesquisas e programas específicos. A Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, por exemplo, utiliza as informações no Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), no qual os agricultores familiares podem participar dos editais para venda de seus produtos agrícolas”, explicou o estatístico.