Ministro Flávio Dino suspende tentativa do Congresso de ressuscitar orçamento secreto

A Câmara dos Deputados concluiu, nesta terça-feira (16), a votação da segunda etapa da regulamentação da reforma tributária. O texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP 108/2024) foi aprovado e define pontos centrais para o novo sistema de impostos do país, com destaque para a nova forma de concessão de isenções no setor de saúde.
Uma das principais mudanças aprovadas altera a sistemática de alíquota zero para medicamentos. Em vez de listar nomes ou marcas específicas, a isenção do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) passará a contemplar áreas organizadas por linhas de cuidado. O modelo inclui tratamentos para diabetes, hipertensão, câncer, HIV/Aids, doenças raras e negligenciadas, além de vacinas e itens do programa Farmácia Popular. Segundo o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a medida permite que novas tecnologias e terapias recebam o benefício automaticamente, sem depender de atualizações burocráticas anuais.
Imposto do pecado e e-commerce
Durante a apreciação dos destaques, o plenário rejeitou a tentativa de reduzir a tributação sobre bebidas açucaradas, como refrigerantes. O item permanece sujeito ao chamado “imposto do pecado”, que aplica alíquotas maiores a produtos prejudiciais à saúde, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Parlamentares da base governista criticaram o lobby do setor e defenderam que a manutenção da carga tributária evita distorções que poderiam encarecer itens essenciais, como a água mineral.
No âmbito da fiscalização digital, os deputados mantiveram a responsabilidade solidária das plataformas de e-commerce. Isso significa que as empresas de intermediação de vendas online poderão ser responsabilizadas caso os vendedores não emitam nota fiscal. A medida visa fortalecer os mecanismos de combate à sonegação no comércio eletrônico e garantir a integridade da arrecadação no novo sistema.
Tributação no futebol
Outro ponto relevante foi a equalização tributária no esporte. A Câmara aprovou a unificação da alíquota em 5% tanto para as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) quanto para os clubes associativos tradicionais. A decisão encerra o tratamento diferenciado entre os modelos de gestão, garantindo isonomia fiscal para todas as agremiações esportivas profissionais.
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), classificou a votação como o marco mais importante da legislatura, destacando que a reforma simplifica um sistema que não era alterado estruturalmente há quatro décadas.

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