Mosaico do Baixo Rio Madeira fortalece gestão de áreas protegidas

Mosaico do Baixo Rio Madeira fortalece gestão de áreas protegidas

Cinco unidades de conservação estaduais, uma unidade federal e duas terras indígenas no Amazonas passarão a ter gestão integrada. A mudança foi oficializada com a assinatura da portaria que cria o Mosaico de Áreas Protegidas do Baixo Rio Madeira pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A nova estrutura abrange 2,4 milhões de hectares na área de influência da BR-319.

O mosaico é um modelo de gestão que reúne áreas protegidas próximas ou sobrepostas, de diferentes categorias de manejo, para uma administração integrada e participativa. O objetivo é ampliar a proteção ambiental, fortalecer a governança e incentivar atividades sustentáveis, como o turismo ecológico e a agricultura familiar.

Unidades de conservação e terras indígenas

O Mosaico do Baixo Rio Madeira é composto por:

  • Reserva Extrativista (Resex) do Lago do Capanã Grande – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
  • Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Amapá, do Rio Madeira, Igapó-Açu, do Matupiri e o Parque Estadual do Matupiri – Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas.
  • Terras Indígenas Cunhã-Sapucaia e Arary – Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

A gestão integrada permitirá fiscalização mais eficiente, monitoramento ambiental e maior participação das comunidades locais na preservação do território.

Próximos passos

A criação do mosaico resulta após dois anos de planejamento, com diálogo entre órgãos ambientais, associações comunitárias, pesquisadores e organizações não governamentais.

As estratégias do plano de ação estão organizadas em três eixos principais: proteção e governança, com fortalecimento da fiscalização e monitoramento ambiental; comunicação e informação, com ampliação do acesso a dados e transparência na gestão; e geração de renda sustentável, com incentivo a atividades produtivas ecológicas e maior participação social.

Entre as ações previstas, estão a expansão das bases de fiscalização e a criação de mecanismos para fortalecer a economia local. Além disso, está prevista a implantação de sistemas de monitoramento para garantir a conservação da região.

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