MPDFT lança projeto inédito de escrita e memória com internas da Penitenciária Feminina

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri), lançou o projeto “(Re)Escrevendo Vidas: Vozes Femininas no Cárcere” na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). A iniciativa, que conta com a parceria da PFDF e do Centro Educacional (CED) 1, oferece oficinas de escrita e memória autobiográfica para as internas. O objetivo é criar um espaço seguro para a reflexão e a expressão, fortalecendo a autoestima e os vínculos sociais e familiares, além de dar visibilidade às narrativas das mulheres.
No primeiro encontro, a equipe apresentou a proposta e livros que servirão de inspiração, como “Em busca de mim” (Viola Davis) e “Quarto de despejo” (Carolina Maria de Jesus). Os encontros semanais, que ocorrerão até outubro, culminarão com o lançamento de uma coletânea de textos produzidos pelas participantes, que será publicada em formato digital e impresso.
Histórias de reconciliação e perdão
Logo na primeira atividade, uma das internas compartilhou uma emocionante história de reconciliação. Uma fotografia registrada durante a dinâmica mostra uma mãe e filha que se reencontraram na prisão após anos de separação. A mãe, que era dependente química, havia entregado a filha para ser criada por outra família. A jovem, que cresceu com ressentimento, encontrou na prisão um espaço para o diálogo e o perdão. Hoje, mãe e filha se apoiam mutuamente para enfrentar as dificuldades do cárcere.
A iniciativa tem como propósito central desenvolver um espaço de ressignificação das experiências de vida no cárcere. Segundo a diretora da PFDF, Kamila Mendonça, projetos como esse têm um “valor imensurável” por contribuírem para a ressocialização. O promotor de justiça Pedro Luna, do Nupri, ressaltou que a proposta é inédita no Ministério Público brasileiro e tem o potencial de ser replicada em outros estados. Para a promotora Raquel Tiveron, coordenadora do Nupri, a iniciativa reafirma o compromisso do MPDFT com a dignidade humana, ao reconhecer a história de cada uma das mulheres.

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