Pablo Marçal diz que houve motivação política em mandado de prisão contra Gusttavo Lima

Pablo Marçal diz que houve motivação política em mandado de prisão contra Gusttavo Lima

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), afirmou que o mandado de prisão contra o cantor Gusttavo Lima teria motivações políticas. Marçal, que tem o apoio do cantor, sugeriu que a prisão foi decretada por conta do apoio público de Lima ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à sua própria campanha.

“Ele foi envolvido porque deu carona a um investigado, mas nem uma companhia aérea seria obrigada a trazer a pessoa de volta”, declarou Marçal. Segundo o candidato, Lima, que estava em Miami no momento, não tinha conhecimento do envolvimento do passageiro nas investigações. “Falei com ele, e está supertranquilo”, completou.

A declaração de Marçal veio após a Justiça de Pernambuco expedir um mandado de prisão preventiva contra Gusttavo Lima, acusando-o de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro que também envolve influenciadores e empresas de apostas. A operação, conhecida como “Integration”, já havia resultado na prisão da advogada Deolane Bezerra e de sua mãe, no início de setembro.

No entanto, ainda nesta terça-feira, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou a ordem de prisão contra Gusttavo Lima. O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, responsável pela decisão, também anulou a apreensão do passaporte e do registro de arma de fogo do cantor. Em sua decisão, o magistrado considerou que os argumentos para a prisão eram “mera especulação e considerações genéricas”.

O principal ponto da acusação era que Gusttavo Lima teria “protegido foragidos da Justiça” ao viajar para a Grécia com José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha. Contudo, o desembargador observou que o embarque ocorreu em 1º de setembro, enquanto as ordens de prisão só foram emitidas no dia 3, o que, segundo a Corte, inviabilizaria a acusação de facilitação de fuga.

Pablo Marçal defendeu que o cantor estaria sendo perseguido por suas posições políticas. “No Brasil, quando alguém toma certas posturas, como apoiar Bolsonaro, vira alvo. Isso é muito estranho”, disse o candidato.

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