Um paraense está entre mortos em tiroteio com policiais durante a operação Canguçu, que já dura três semanas no Tocantins. Desde o início da operação, já são 15 criminosos mortos e dois presos até esta quinta-feira (4).
Segundo a força-tarefa, o paraense fazia parte da quadrilha que participou de assalto à empresa de transporte de valores no interior do Mato Grosso, há quase um mês. Depois da ação, o grupo fugiu para o interior do Tocantins.
Outro crime que ele estaria ligado seria a invasão em abril ao quartel da Polícia Militar de Confresa, no Mato Grosso, segundo a Polícia.
De acordo com as forças de segurança, os criminosos estavam escondidos na mata e usavam nos pés sacos de fibras sintéticas. Uma estratégia para se deslocar pela mata sem deixar rastros.
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Criminoso usava sacos de fibras sintéticas para tentar despistar a polícia — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia prendeu em Araguaína um homem de 30 anos, apontado como líder da quadrilha. Ele alugou as casas em Redenção usadas como apoio antes do assalto em Mato Grosso.
A Polícia afirma que ele usou nome falso e fugiu para o Tocantins depois de que dois suspeitos foram presos em Redenção.
O local foi usado pela quadrilha antes de saírem em direção à rodovia BR-158 para a invasão ao quartel da PM do Mato Grosso e assaltar uma empresa de transporte de valores. Depois da ação, os criminosos fugiram para o interior do Tocantins.
Para localizar os assaltantes uma força-tarefa foi montada com militares do Pará e outros quatro estados.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do TO, a operação Canguçu já dura quatro semanas. Três assaltantes foram presos, 15 morreram em confronto com a Polícia e suspeitos ainda seguem foragidos. As buscas não tem prazo para acabar.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado do MT investiga a participação de outros criminosos paraenses na ação em Confresa, próximo à divisa com o Pará, no dia 9 de abril.
Na segunda-feira (1º) a operação Canguçu chegou à sua terceira semana de buscas pelos criminosos. Durante este período, armas de guerra e milhares de munições foram apreendidas.
A força-tarefa para caçar os criminosos conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. As buscas no território tocantinense começaram no dia 10 de abril e não têm um prazo para acabar.
Os governadores de Tocantins, Goiás e Mato Grosso visitaram a base da operação na semana passada e afirmaram que o objetivo é encontrar até o último criminoso.
Fonte: g1 Tocantins
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