Passageira recebe cachorra ensanguentada após voo do Amazonas

No vídeo, são visíveis marcas de sangue na caixa de transporte, enquanto Cookie aparece chorando. A tutora relata que a cachorra só foi devolvida 50 minutos depois do desembarque e que, mesmo após o acidente, a Latam se recusou a permitir que ela fosse transportada na cabine.
Evelyn responsabiliza a companhia aérea e a administração do aeroporto de Guarulhos por negligência e falta de cuidado. “É esse jeito que a Latam trata os cachorros? É esse jeito que o aeroporto trata os cachorros?”, questiona ela nas imagens.

A postagem ganhou grande repercussão, envolvendo ativistas pelos direitos dos animais, como Luisa Mell. A hashtag “Pet não é bagagem” tornou-se uma das principais da campanha contra o transporte de animais em compartimentos de carga.

Em comunicado, a Latam declarou que lamenta o caso e ofereceu seu apoio à tutora para fornecer todo o auxílio necessário. A empresa negou qualquer negligência e afirmou que o sangramento da cachorra foi causado por tentativas de abrir a caixa de transporte durante o voo.

Confira nota da Latam:

“A Latam se sensibiliza com o ocorrido pontualmente em 13 de junho de 2024 na rota Manaus-Guarulhos. A companhia esclarece que, desde o primeiro momento, colocou-se à disposição da tutora para prestar todo o suporte e informações solicitadas. A apuração da LATAM constatou que não houve avarias no kennel (caixa de transporte) durante o voo e também não foram constatados indícios de erros no manuseio e transporte da caixa desde o embarque em Manaus. A principal hipótese para o sangramento é a tentativa do pet de abertura da fechadura do kennel durante o voo. A LATAM permanece à disposição da tutora para apoiar no que for necessário. A companhia reitera o seu compromisso com a segurança de toda a sua operação”.