PF descobre plano do CV para matar juízes e delegados e autoridades declaram guerra contra facção

Um plano audacioso e violento do Comando Vermelho (CV) foi desmantelado pela Polícia Federal na manhã de sexta-feira (4), no Tocantins, lançando luz sobre a ousadia da facção criminosa que, mesmo atrás das grades, planejava ataques contra o coração do sistema de Justiça e Segurança Pública. A Operação Criminalis Littera, conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (Ficco-TO), revelou que o CV arquitetava uma série de ações simultâneas: uma rebelião com reféns, uma fuga em massa de presídios e assassinatos coordenados de juízes, promotores, delegados e policiais penais. O objetivo? Enfraquecer o Estado em um ato de retaliação e intimidação sem precedentes.
A operação, que mobilizou Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, resultou no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em unidades prisionais de Palmas, Araguaína e Cariri, autorizados pela Justiça Estadual. As investigações apontaram que os líderes do CV, mesmo encarcerados, mantinham o controle de uma rede criminosa capaz de ordenar ataques e articular estratégias que desafiam a ordem pública. Entre os crimes identificados estão ameaça, apologia ao crime, organização criminosa e até a tentativa de subverter o Estado democrático de direito por meio da violência.
“É uma guerra declarada”
O clima nos presídios do Tocantins é de tensão extrema, como relatou um policial penal em entrevista exclusiva. “A animosidade entre detentos e agentes cresce diariamente. A Segurança Pública está ciente de que enfrentamos uma guerra aberta. A suposta trégua entre o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) é apenas uma fachada para unir forças contra o Estado e fortalecer o crime organizado”, afirmou o agente, que pediu anonimato por questões de segurança. Ele revelou ainda que, há cerca de um mês, um “salve” — ordem interna da facção — listou 10 policiais penais como alvos de retaliação, e seu nome está entre eles.
A gravidade do plano do CV levou as autoridades a adotarem uma postura de confronto direto. “Não vamos recuar diante dessa ameaça. É uma declaração de guerra contra as instituições, e nossa resposta será firme”, declarou um representante da Ficco-TO, reforçando o compromisso de desarticular a estrutura da facção no estado.
Uma ameaça que transcende os muros
As ações da polícia tiveram como foco principal os integrantes do CV que, mesmo presos, demonstraram capacidade de comando e influência. As investigações sugerem que a facção pretendia não apenas desestabilizar o sistema prisional, mas também enviar uma mensagem clara de desafio ao poder público. A possibilidade de uma rebelião com reféns e os ataques planejados contra autoridades expõem a vulnerabilidade do sistema e a necessidade urgente de medidas preventivas.
A Operação Criminalis Littera — cujo nome, em latim, significa “carta criminal” — reflete a extensão dos antecedentes criminais dos envolvidos e a seriedade das intenções da facção. Para especialistas em segurança, o caso no Tocantins é um alerta sobre o poder das organizações criminosas dentro e fora das prisões, exigindo uma resposta integrada e contínua das forças de segurança.
Enquanto as autoridades intensificam o combate ao CV, a população do Tocantins acompanha com apreensão os desdobramentos de um conflito que coloca em xeque a segurança do estado. A guerra está declarada, e o próximo capítulo dessa batalha promete ser decisivo.
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