PF indicia Jair Messias Bolsonaro e mais 36 por tentativa de golpe de Estado

O documento “Violência Armada e Racismo: o papel da arma de fogo na desigualdade racial”, com dados do Ministério da Saúde, foi divulgado nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, e mostra que 38 mil homens foram mortos baleados no período. Inclusive, os homens negros são a maioria (68%) dos atendidos no sistema de saúde em razão de algum tipo de agressão armada.
“A desigualdade racial está no cerne da mortalidade por arma de fogo no país”, afirma Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz. “A violência armada que atinge sobretudo os homens negros é uma realidade que permanece ao longo do tempo e reflete as vulnerabilidades estruturais que afetam a população negra”, diz.
A maioria das vítimas são adultos entre 20 e 29 anos, cerca de 43% dos homicídios. Em seguida, estão as vítimas de 30 a 59 anos, que são 40%. A partir do recorte regional, o Nordeste é a região mais violenta do país: 57,9 mortes por disparados de armas de fogo a cada 100 mil homens. Na sequência, o Norte aparece com uma taxa de 49,1. Sul tem 23,2, e Sudeste, 16,1.
Os dados disponíveis sobre a autoria de agressões armadas mostram que em 46% dos casos os agressores são desconhecidos. Pessoas conhecidas pelas vítimas correspondem somente a 17% dos casos, sendo que 7% das agressões são cometidas por policiais. A idade das vítimas influencia o perfil dos agressores: no caso de crianças, os agressores conhecidos representam 32% das ocorrências. Já entre adolescentes e jovens adultos, a participação de policiais sobe para 9% dos casos de violência armada.
De acordo com o estudo, a idade das vítimas influencia significativamente os locais onde ocorrem agressões armadas. Embora 50% dos homicídios aconteçam em vias públicas, essa proporção varia entre as diferentes faixas etárias. Esse padrão evidencia a alta visibilidade da violência armada no Brasil, impactando diretamente a sensação de segurança pública.
“É preciso compreender os diferentes cenários regionais e implementar políticas públicas capazes de atuar sobre diversos fatores de risco, estruturais e conjunturais, que sujeitam a população negra à violência armada”, diz Carolina Ricardo.

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