Preços de alimentos e bebidas caem, mas prévia da inflação tem alta de 0,48%

Da Agência Gov
RIO DE JANEIRO – A prévia da inflação de setembro apresentou alta de 0,48%, após o índice de -0,14% registrado em agosto. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), foi divulgado nesta quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O grupo Alimentação e bebidas (-0,35%) teve destaque em setembro ao registrar a quarta queda seguida.
Em agosto, esse grupo recuou 0,53%. A alimentação no domicílio teve redução de 0,63% nos preços em setembro, ante a variação de -1,02% observada em agosto. As quedas do tomate (-17,49%), da cebola (-8,65%), do arroz (-2,91%) e do café moído (-1,81%) impactaram o resultado. No lado das altas destacaram-se as frutas, cujos preços subiram, em média, 1,03%.
Em relação à alimentação fora do domicílio, ocorreu desaceleração de agosto (0,71%) para setembro (0,36%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 1,44% em agosto para 0,70% em setembro) e da refeição (de 0,40% para 0,20%).
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,76% e, nos últimos 12 meses, a variação foi de 5,32%, acima dos 4,95% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2024, a taxa havia sido de 0,13%.
O IPCA-15 de setembro aponta que a maior variação e o maior impacto positivo no resultado vieram do grupo Habitação, com 3,31% e 0,50 p.p., respectivamente. Além de Habitação, quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês de setembro: Vestuário (0,97%), Saúde e cuidados pessoais (0,36%), Despesas pessoais (0,20%) e Educação (0,03%). Alimentação e bebidas (-0,35%), Transportes (-0,25%), Artigos de residência (-0,16%) e Comunicação (-0,08%) apresentaram variação negativa.
Responsável pela maior variação e o maior impacto no índice deste mês, o grupo Habitação voltou a mostrar expansão frente a agosto, quando caiu 1,13%. Após a queda de 4,93% no mês passado, os preços da energia elétrica residencial, subitem com maior impacto positivo no IPCA-15 de setembro (0,47 p.p.), subiram 12,17%, contribuindo para o resultado do grupo. Houve o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto. Além disso, a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionou R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos. Também ocorreu reajuste tarifário de 4,25% em Belém (11,38%), a partir de 7 de agosto.
Ainda em Habitação, a taxa de água e esgoto (0,02%) foi reajustada em 4,97% em Salvador (0,31%), a partir de 18 de julho, e o resultado do gás encanado (0,19%) foi consequência do aumento de 6,41% nas faturas em Curitiba (3,32%), a partir de 1° de agosto, e da redução média de 1,22% nas tarifas do Rio de Janeiro (-0,66%), também a partir do mesmo dia.
Já o grupo Vestuário (0,97%) teve como destaques as altas nas roupas femininas (1,19%) e nos calçados e acessórios (1,02%).
Em Saúde e cuidados pessoais (0,36%), o subitem plano de saúde subiu 0,50%.
Em queda
A redução de preços no grupo Transportes (-0,25%), por sua vez, foi provocada principalmente pelo seguro voluntário de veículo (-5,95%) e pelas passagens aéreas (-2,61%). A respeito dos combustíveis (-0,10%), gás veicular (-1,55%) e gasolina (-0,13%) registraram queda nos preços, enquanto o óleo diesel (0,38%) e o etanol (0,15%) apresentaram altas.
Gratuidades concedidas no metrô (-0,67%) em Brasília (-9,85%), e no ônibus urbano (-0,79%) em Brasília (-9,85%) e Belém (-6,27%), além da redução de tarifa em Curitiba (-2,86%), foram fatores que também repercutiram no grupo Transportes. Cabe citar ainda o táxi (4,44%), que teve reajuste médio de 24,53% nas tarifas em Belém (21,53%), a partir de 12 de agosto, e de 12,37% nas tarifas em São Paulo (10,55%), a partir de 11 de agosto.
Quanto aos índices regionais, todas as 11 áreas pesquisadas tiveram alta de preços em setembro. A maior variação foi registrada em Recife (0,80%), por conta das altas da energia elétrica residencial (10,69%) e da gasolina (4,78%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,10%), que apresentou queda nos preços da gasolina (-2,78%) e do tomate (-24,39%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de agosto a 15 de setembro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de julho a 14 de agosto (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. Veja os resultados completos no Sidra. A próxima divulgação do IPCA-15, referente a outubro, será no dia 24 do mesmo mês.

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