A Concessionária Nova Rota do Oeste concluiu a reconstrução da ponte sobre o Rio Vermelho, localizada na BR-364, em Rondonópolis, e liberou a estrutura para uso integral dos motoristas a partir nesta quinta-feira (31.08.2023), às 6h. Com isso, o tráfego de veículos volta a funcionar normalmente, sendo duas pistas apara quem percorre a rodovia sentido sul e mais duas para quem viaja para o norte. Pela ponte sobre o rio Vermelho passam cerca de 12 mil veículos por dia e passa a contar com maior fluidez.
Foram investidos R$ 13 milhões na obra de reconstrução total da estrutura, que agora passa a ter vida útil comparada a uma ponte nova. O recurso financeiro é proveniente da arrecadação do pedágio da BR-163/MT.
Essa era uma das pontes mais antigas do trecho sob concessão. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela foi construída em 1953 em substituição a estrutura de madeira que foi levada por uma enchente. Diante da idade avançada e dos danos sofridos pelo tempo, a Nova Rota do Oeste optou por realizar um trabalho minucioso, reconstruindo a ponte desde a parte submersa até o tabuleiro (pista).
Para alcançar o resultado, a Concessionária começou o serviço com o monitoramento e inspeção integral a partir da área submersa, onde identificou um desgaste importante nos tubulões. Para sanear esse problema foi contratada uma empresa especializada em infraestrutura para recuperação e garantia da sustentação da ponte, com a construção de estacas. Essa foi a primeira etapa da recuperação e precisou restringir o tráfego na rodovia.
Com a reestruturação da parte submersa, a Nova Rota do Oeste implantou plataformas e começou a trabalhar em todos os vãos de forma simultânea para obter avanço na recuperação das vigas tirantes, pendurais, blocos de apoio e nas vigas longarinas. Ultrapassada essa etapa, a empresa trabalhou na construção da laje junto as barreiras rígidas (New Jersey). Por fim, foi feita a aplicação da capa asfáltica e sinalização.
A Nova Rota do Oeste explica que essa obra foi bastante desafiadora considerando a idade da ponte, o tráfego intenso de veículos de carga que percorrem o local, baixa visibilidade decorrente a turbidez da água. Outro ponto de enfrentamento foi o fato de algumas etapas poderem ser realizadas somente no período seco, quando o rio Vermelho está com menor volume de água.
“Tivemos ainda uma intercorrência diante de uma chuva intensa na região, que terminou danificando e arrastando vários equipamentos, que nos obrigaram a suspender por um período as obras. Foi um trabalho bem complexo, mas chegamos a um resultado satisfatório, entregando uma estrutura robusta para atender ao fluxo com segurança e por muitos anos”, afirma o diretor de Engenharia da Nova Rota do Oeste, Rodrigo Lovato.
Da Redação
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