Em depoimento seu à polícia, Maicol Sales dos Santos, de 23 anos, disse que teve um relacionamento com Vitória Regina de Souza, de 17, encontrada morta a facadas em 5 de março em Cajamar (SP). O homem confessou o crime e disse que agiu sozinho, segundo informações obtidas pelo Jornal Nacional a partir do interrogatório de Maicol.
A polícia de São Paulo afirmou que o homem preso pelo assassinato da jovem Vitória Regina de Souza confessou ter agido sozinho. O Jornal Nacional teve acesso ao depoimento, onde o suspeito diz que ele e a adolescente tinha um relacionamento há cerca de um ano e meio, e que ela teria ameaçado contar à mulher dele.
Porém, a polícia disse que não há provas de que os dois tiveram um relacionamento, mas que está claro “que ele era obcecado pela vítima” e que “somente ele participou desse crime”, segundo Luiz Carlos do Carmo, chefe das delegacias da Região Metropolitana de São Paulo.
Maicol era um dos três suspeitos de sequestrar e matar a adolescente, ao lado de Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória, e Daniel Lucas Pereira, morador da região. Os outros dois seguem sendo investigados.
Detalhes do crime, segundo Maicol
No interrogatório, realizado na segunda-feira (17), Maicol disse que o objetivo era esperar Vitória ainda no ponto de ônibus que ela usava para voltar para casa depois do trabalho em um shopping da região de Cajamar. Porém, quando chegou, a adolescente não estava mais no local.
Maicol conseguiu encontrar a adolescente quando ela estava a caminho de casa, já a pé. Ele ofereceu uma carona para a jovem e ela aceitou, entrando no carro em seguida. O homem então teria pedido para que ela não contasse nada à mulher dele.
Foi nesse momento que, segundo ele, Vitória teria tentando agredi-lo e Maicon se descontrolou, pegando uma faca que estava no carro e desferindo golpes na jovem. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Vitória morreu por hemorragia depois de três facadas: uma no rosto, outra no pescoço e no tórax.
Segundo Maicol, ele ficou em desespero depois do crime e colocou o corpo de Vitória no porta-malas do carro depois de ir para casa. Depois, ele teria pegado uma enxada, seguido para uma estrada de terra e enterrado o corpo em uma cova aberta por ele mesmo.
O laudo do IML também indica que não há sinais de tortura e nem de estupro.
Obsessão
Segundo a polícia, Maicol guardava fotos de Vitória e de outras mulheres parecidas fisicamente com ela, o que indica uma obsessão pela adolescente.
— Ele comentou que era apaixonado por ela — disse o delegado Luiz Carlos do Carmo.
Defesa nega confissão
Após a polícia afirmar que Maicol confessou o crime, a defesa dele negou a confissão de autoria ou participação no caso da adolescente Vitória.
“Até o presente momento, não houve confissão de autoria ou participação por parte do cliente em relação ao caso Vitória Regina de Souza, sendo inverídicas quaisquer informações que estejam sendo veiculadas a esse respeito”, disse a defesa de Maicol Sales dos Santos por meio de nota.
Os advogados Arthur Perin Novaes, Flávio Ubirajara e Vitor Aurélio Timóteo da Silva, que representam Maicol, alegam ainda que “toda e qualquer declaração atribuída a ele, feita sem a presença de seus advogados, ofende a legislação processual pertinente e carece de validade jurídica, sendo potencial causa nulificadora do processo e até mesmo de configuração de ilícito penal e administrativo”.
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