‘Se sair, volto a matar’, diz canibal que hoje é pastor em presídio de Pernambuco

Brasil – Jorge Beltrão, líder do trio condenado por matar mulheres e usar carne humana em empadas em Garanhuns (PE), hoje prega em unidades prisionais e afirma que não quer liberdade por temer recaída e assassinato.
Um vídeo gravado em um presídio viralizou ao mostrar o líder dos “Canibais de Garanhuns” pregando como pastor evangélico. A gravação foi feita há cerca de um ano na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá (PE), e mostra Jorge Beltrão Negromonte, condenado por assassinatos e uso de carne humana em alimentos vendidos à população.
A defesa afirma que Jorge está convertido e atua como pastor no presídio. Segundo o advogado Giovanni Martinovich, a gravação é antiga. Ele diz que seu cliente prega há mais de dois anos no sistema prisional, dedica-se exclusivamente à vida religiosa e conta com apoio de internos do setor evangélico. “hoje ele realmente está convertido. Ele quer viver preso como pastor”, disse.
Diagnosticado com esquizofrenia e cego, Jorge afirma que não quer sair da prisão. “Se sair, volto a matar”, declarou o ex-integrante do trio canibal a seu advogado e ao corpo de jurados durante o julgamento. O defensor afirma que o cliente teme tanto uma recaída quanto ser assassinado fora do presídio. “Ele disse que, se sair, volta a escutar aquelas vozes e tudo acontece de novo”, relatou.
A defesa afirma que Jorge poderia hoje cumprir pena fora do presídio, mas ele próprio recusou. “Tenho condições jurídicas de colocá-lo na rua, em prisão domiciliar”, afirmou Martinovich. “Mas ele me disse que, se descobrirem que é o canibal, será assassinado. E preferiu permanecer onde está”.
Relembre o caso
O trio acusado de canibalismo foi denunciado pela Justiça em abril de 2012. Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva respondiam por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, após o assassinato de uma jovem de 17 anos, Jéssica Camila da Silva Pereira. Partes do corpo da vítima foram encontradas enterradas no quintal da casa, e a carne teria sido usada na produção de empadas consumidas por eles e vendidas na cidade.
O caso ganhou notoriedade com a suspeita de motivações ritualísticas e práticas de sacrifício. Ficou conhecido nacionalmente como o dos “Canibais de Garanhuns” e envolvia a possível atuação do trio em uma seita. Em entrevistas e depoimentos, os acusados falavam em purificação e mencionavam rituais ligados ao consumo de carne humana.
O trio foi condenado em dois júris populares e teve as penas ampliadas pela Justiça. Em 2014, Jorge, Isabel e Bruna foram julgados pela morte de Jéssica Camila e sentenciados a mais de 20 anos de prisão. Em 2018, voltaram ao banco dos réus pelos assassinatos de Gisele Helena da Silva, 31, e Alexandra Falcão da Silva, 20. As penas foram somadas e, em 2019, a Justiça aumentou as condenações do grupo.

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