Daniel foi morto por ‘3D’ após ter sido questionado sobre a ex; PC relata relacionamento conturbado e vários BO’s de ambas as partes

Policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), com o apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/Ji-Paraná), prenderam, no domingo (10), Mateus da Silva Mineiro, 25, conhecido como “3D”. Ele é suspeito de ter cometido o homicídio do enfermeiro Daniel Solart Nunes, que tinha 28 anos. A vítima foi morta a tiros na sexta-feira (8), por volta das 6h, quando deixava uma casa noturna situada na avenida Mário Ypiranga.

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A prisão de Mateus ocorreu na cidade de Presidente Médici, no estado de Rondônia, dois dias após o início das investigações.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, as investigações apontaram que o enfermeiro foi morto por Mateus com um disparo de arma de fogo na saída da casa noturna, por volta das 6h. A vítima ainda foi levada a uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

“Assim que tomamos conhecimento do crime, iniciamos rapidamente as diligências. As investigações indicam que o autor questionou Daniel sobre o fato de ele ainda estar maltratando uma jovem, ex-namorada da vítima, com ofensas e agressões. Esse relacionamento havia sido bastante conturbado, com vários registros de Boletins de Ocorrência (BO) de ambas as partes”, explicou Cunha.

Conforme a autoridade policial, Mateus era conhecido da jovem e, por isso, decidiu confrontar Daniel. No entanto, Daniel não gostou da abordagem e perguntou o que Mateus tinha a ver com a situação. Nesse momento, Mateus sacou uma arma de fogo e disparou contra o tórax do enfermeiro.

Prisão

Após a identificação do autor, foi solicitada à Justiça a sua prisão, e a ordem judicial foi decretada no sábado (9). Durante as diligências, foi verificado que Mateus havia fugido para Rondônia. “Montamos uma operação com o apoio dos policiais da DHPP, e Mateus foi preso em um ônibus em Presidente Médici, quando tentava chegar a outro local”, relatou o delegado. Mateus responderá por homicídio e será submetido a uma audiência de custódia, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.