‘Ele agiu por interesse financeiro’, diz delegada sobre prisão de homem que matou o biomédico Arthur Fagner

‘Ele agiu por interesse financeiro’, diz delegada sobre prisão de homem que matou o biomédico Arthur Fagner

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), prendeu, na manhã de segunda-feira (26), Vinícius Heiringer dos Santos Mattos, de 22 anos. Ele é o principal suspeito da morte do biomédico Arthur Fagner da Silva, de 33 anos. A prisão ocorreu cinco dias após o início das investigações, no bairro Colônia Oliveira Machado.

Arthur estava desaparecido desde a madrugada do dia 19 de agosto, por volta das 4h, após sair de uma casa noturna localizada na avenida do Turismo, bairro Tarumã. Seu corpo foi encontrado em uma área de mata no Tarumã na terça-feira (20), e só foi identificado no Instituto Médico Legal (IML) na quinta-feira (22) devido ao estado em que foi encontrado.

“Hoje, trazemos à sociedade informações sobre a morte do doutor Arthur, um biomédico respeitado na cidade, cuja vida foi brutalmente ceifada após uma confraternização com vários amigos e com Vinícius, com quem estava se relacionando há cerca de um mês”, disse o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS.

Crime Premeditado

A delegada Marília Campello, adjunta da DEHS, informou que Vinícius foi o mentor intelectual do crime e também participou de sua execução. De acordo com ela, Vinícius começou a planejar o delito por volta das 21h da noite anterior, em um bar onde o grupo de amigos da vítima estava.

Naquela noite, Vinícius foi o único a não consumir bebidas alcoólicas e também não fazia parte do grupo de amigos de Arthur. Na madrugada de segunda-feira, a vítima estava alcoolizada, e Vinícius, por estar sóbrio, foi quem a acompanhou no retorno para casa.

No entanto, Vinícius desviou o caminho e levou o biomédico para a estrada da Praia Dourada, onde ele foi morto com golpes de arma branca. Em seguida, o autor se apoderou da motocicleta da vítima.

“Este crime foi premeditado. A intenção de Vinícius era roubar e transferir os valores da conta da vítima para a sua própria conta. Ele agiu por interesse financeiro. Só teremos certeza se os valores foram transferidos após a quebra do sigilo bancário, por medida judicial. Em depoimento, ele afirmou que não conseguiu realizar a transferência porque não conseguiu desbloquear o celular”, detalhou Marília.

A delegada também ressaltou que a investigação está em andamento para esclarecer se Vinícius contou com a ajuda de terceiros. O indivíduo responderá por latrocínio. Ele passará por audiência de custódia e ficará à disposição do Poder Judiciário.

*Com informações da Polícia Civil do Amazonas

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