Engenheira morre atropelada por rolo compressor em obra da Petrobras
Foto: Divulgação
Na tarde de segunda-feira (7), a engenheira Rafaela Martins de Araujo, de 27 anos, morreu atropelada por um rolo compressor enquanto trabalhava em uma obra da Petrobras em Macaé, Rio de Janeiro. O trágico acidente ocorreu em um dos galpões do terminal de Cabiúnas, e as circunstâncias ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.
De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal, Rafaela sofreu traumatismo craniano em decorrência do impacto. Após o acidente, ela foi rapidamente levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Lagomar, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.
Informações preliminares do Sindipetro-NF, sindicato que representa os trabalhadores da categoria, indicam que o rolo compressor pode ter perdido o freio, levando ao acidente fatal. Em uma nota oficial, o sindicato informou que Rafaela estava contratada pela empresa MJ2 Construções, que presta serviços para a Petrobras. “O sindicato ainda apura mais informações em contato com a gerência do Terminal de Cabiúnas e com os trabalhadores da base”, destacou a nota.
A Petrobras lamentou a morte da engenheira e informou que está colaborando com as investigações. A empresa comunicou os órgãos competentes e formará uma comissão para investigar as causas do trágico ocorrido. Além disso, a Petrobras, em conjunto com a MJ2, está oferecendo assistência à família de Rafaela neste momento difícil.
Natural de Suzano, em São Paulo, Rafaela era considerada uma profissional talentosa e dedicada. O corpo da engenheira foi levado a um laboratório em Cabo Frio, onde será preparado antes de seguir para São Paulo, onde a família aguarda para realizar o velório.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro também está à frente das investigações, buscando esclarecer os detalhes que levaram ao acidente. As autoridades têm coletado depoimentos de testemunhas e analisado as condições de trabalho no local, além de verificar o funcionamento dos equipamentos envolvidos no acidente.