Manaus (AM) – A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu, na segunda-feira (3), um homem de 46 anos suspeito de manter a companheira em cárcere privado e abusar sexualmente da neta dela, uma adolescente de 14 anos. A prisão foi realizada pela equipe da 71ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Apuí, município localizado a 453 km de Manaus.
De acordo com o delegado titular Wellington Militão, as vítimas procuraram a delegacia por volta das 9h da manhã para denunciar as violências sofridas. Diante da gravidade dos relatos, a equipe de investigação acionou o Conselho Tutelar e iniciou as diligências para apurar o caso.
“A mulher, de 44 anos, denunciou que seu companheiro teria estuprado a neta em dezembro, quando ela estava internada no hospital de Apuí. Além disso, ele era extremamente agressivo, restringia a liberdade delas e as impedia de sair de casa sem permissão”, explicou o delegado.
A adolescente, que sofre de síndrome do pânico, relatou que o suspeito a vigiava constantemente e a proibia de realizar atividades extracurriculares. Na ocasião, a jovem e a avó conseguiram sair de casa com a desculpa de ir ao médico e, em seguida, seguiram para a delegacia para formalizar a denúncia.
Abusos e ameaças
As investigações revelaram que o crime sexual ocorreu no final de dezembro. Enquanto a avó da adolescente estava internada, o homem, embriagado, ordenou que a jovem retirasse as roupas e ficasse apenas de calcinha dentro de uma caixa d’água. Ele registrou fotos dela e tentou tocá-la. Mais tarde, ele a obrigou a acompanhá-lo a um bar, onde a forçou a consumir bebida alcoólica. De volta à residência, deu cachaça para a adolescente e ordenou que ela o depilasse.
Em outro momento, o suspeito a obrigou a deitar com ele na cama e tentou forçar uma relação sexual, mas a jovem resistiu e conseguiu fugir para outro cômodo. A adolescente também relatou que o homem ameaçava a avó com uma espingarda, afirmando que, caso tentassem escapar, ele as caçaria.
Diante das denúncias, a polícia se deslocou até a residência e efetuou a prisão em flagrante do homem pelos crimes de cárcere privado, estupro qualificado, violência psicológica, stalking, ameaça, fornecimento de bebida alcoólica a menor e registro de imagens de nudez de uma adolescente.
Durante o depoimento, o suspeito negou as acusações, mas exames periciais confirmaram as agressões e a violência psicológica. O caso foi encaminhado à Justiça, e o delegado solicitou a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva. A audiência de custódia foi realizada nesta terça-feira (4), e o homem permanece à disposição da Justiça.
O caso chocou a comunidade local e reforça a importância de denunciar situações de violência doméstica e abuso sexual. A Polícia Civil do Amazonas reforçou o compromisso de proteger as vítimas e garantir que os responsáveis por crimes graves sejam responsabilizados.
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