Recentemente, uma matéria com conteúdo tendencioso circulou nas redes sociais sobre a licença de implementação da Potássio do Brasil em Autazes, no interior do Amazonas. O Portal CM7 Brasil investigou os detalhes dessa notícia falsa, inclusive com documentos que comprovam que os indígenas apoiam o progresso que o empreendimento trará para a região.
Em um documento assinado pelo tuxaua, José Antônio da Silva Lima, da terra indígena do Lago do Paracuúba, a aldeia deixa claro que possui uma comissão de lideranças e que somente eles podem falar em nome da tribo. “A partir desse momento, NÃO ACEITAREMOS que ninguém fale ou faça documento em nome da Aldeia Paracuúba sem a autorização do tuxaua e a comissão”, diz um trecho do documento.
Ainda segundo a liderança, a matéria divulgada está falando inverdades ao afirmar que a terra indígena do Lago do Paracuúba enviou uma carta de repúdio ao Ministério Público Federal (MPF). “Em nenhum momento foi feito carta de repúdio contra o licenciamento de implantação da empresa”, consta em outro trecho do documento.
Os indígenas também repudiam o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Norte I e a Rede Eclesial Pan-Amazônica Brasil, que emitiram uma nota alegando que se uniriam ao povo de Paracuúba contra a instalação da Potássio do Brasil. Contudo, como informado em nota pelo tuxaua José Antônio, tal afirmação é infundada e não condiz com a realidade e a vontade da comissão de liderança da aldeia.
É importante ressaltar que os indígenas da região expressam seu apoio ao progresso que o empreendimento da Potássio do Brasil trará para a comunidade, evidenciando que as informações veiculadas anteriormente eram, de fato, uma notícia falsa (fake news). Eles reiteram que somente a comissão de lideranças da aldeia Paracuúba está autorizada a se manifestar em nome do povo indígena.