Queijaria d’lourdes fica em terceiro lugar no mundial de queijo do Brasil

Queijaria d’lourdes fica em terceiro lugar no mundial de queijo do Brasil

Entre Autazes, município de 40 mil habitantes às margens do rio Preto de Pantaleão, no coração da Amazônia, e a capital paulista, são 2.986 km em linha reta, segundo mapas  de satélite (não adianta procurar no Google Maps), porque não há estrada que ligue os dois pontos. A queijeira Arlene Figueiredo tomou o avião em Manaus para participar do Mundial de Queijo no Brasil – e pode ser que São Paulo seja apenas um pit stop. Ela levou para casa duas medalhas de bronze, uma para o queijo coalho e outra para a ricota, ambos de leite de búfalas.

Arlene Figueiredo, que junto com a família, produz queijos no coração da Amazônia

Arlene é a quarta geração de uma família de criadores de búfalos e bovinos. O nome Queijaria D’Lourdes, que ganhou forma legal em 2019 com o selo de inspeção estadual, é uma homenagem à mãe Maria de Lourdes e fruto da assessoria do Sebrae – Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa. O sítio São Sebastião, tocado pela família, tira 450 litros de leite por dia (60% de vaca e 40% de búfala).

Para Arlene, São Paulo foi uma provação esperada. Os queijos da propriedade são bi-campeões (2019 e 2022) do Concurso de Queijo Coalho realizado na exposição agropecuária de Manaus. “Em 2019, o Sebrae nos convidou para mostrar nossos queijos em Araxá (MG). Não concorremos, mas foi uma pena”, afirma ela. “E pensei: agora, só vou para concorrer”. Arlene se refere ao 1º Mundial do Queijo no Brasil, um evento que nasceu para ser itinerante e que foi realizado no município mineiro com cerca de 800 queijos e lácteos na disputa. As duas últimas edições do Mundial foram em São Paulo.

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