Rota Manta-Manaus deve reduzir tempo de exportação de produtos da Zona Franca para o exterior

Rota Manta-Manaus deve reduzir tempo de exportação de produtos da Zona Franca para o exterior

Na terça-feira 09-04-2024, o governador Wilson Lima ressaltou a importância da expansão logística do Projeto Manta-Manaus, lançado pelo Governo Federal em Tabatinga, para o comércio exterior dos produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. A expectativa é que essa nova rota aumente a competitividade dos produtos do Polo Industrial de Manaus (PIM), reduzindo em até 25 dias o tempo necessário para exportar mercadorias do Amazonas para outros países.

A cerimônia de lançamento contou com a presença da ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e do ministro Silvio Costa Filho, responsável pelos Portos e Aeroportos (MPOR), que estiveram no município para discutir as Rotas de Integração Sul-Americana, de Integração Nacional e projetos relacionados a portos e aeroportos do estado.

De acordo com o governador, a implementação dessa nova rota é um itinerário crucial para a Zona Franca de Manaus, tanto para a entrada de matérias-primas quanto para a exportação de produtos, sem depender da rota atual através do Canal do Panamá.

“Essa rota é de extrema importância, pois oferecerá uma alternativa muito mais vantajosa do que temos atualmente. Atualmente, um navio que transporta matérias-primas da China para Manaus leva em média 45 a 50 dias. Com essa nova rota, poderemos economizar de 15 a 20 dias. Imagine o ganho logístico para o transporte desses produtos até Manaus”, ressaltou o governador.

A previsão é de que a rota seja concluída até 2026, e o Governo Federal já a incluiu como uma prioridade no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A ministra do planejamento destacou o aumento da competitividade que essa nova rota trará ao estado.

“Vocês ganharão em termos de tempo e quilometragem. Estamos falando de uma redução de 10 mil quilômetros na distância entre aqui e Xangai, na China. Isso significa que os produtos do Amazonas se tornarão mais competitivos, resultando em maiores vendas e oportunidades de comércio para o Brasil”, enfatizou a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Redução no tempo de transporte

A Rota Manta-Manaus conecta o Polo Industrial de Manaus ao porto de Manta, no Oceano Pacífico, no Equador. Durante o percurso fluvial, a rota passa pela cidade de Tabatinga, localizada às margens do rio Solimões, na tríplice fronteira entre Letícia (Colômbia) e Santa Rosa (Peru). Em seguida, o trajeto continua por meio de balsas pelo rio Napo, inicialmente em território peruano, sendo navegável até as cidades equatorianas de Puerto Providencia e Francisco de Orellana.

Essa rota impulsionará a economia regional e os setores produtivos locais, conectando áreas remotas a grandes centros de consumo e distribuição.

A rota permitirá que o tempo de transporte das matérias-primas seja reduzido para 30 a 35 dias, uma diminuição de até 25 dias. Atualmente, o percurso é feito pelo Canal do Panamá, e o transporte de produtos oriundos da Ásia leva entre 41 e 60 dias.

Dragagem dos rios

Com o objetivo de minimizar os efeitos da estiagem prevista novamente para a região, o Ministério de Portos e Aeroportos está organizando um plano de dragagem para o estado do Amazonas. O governador Wilson Lima havia solicitado apoio do Governo Federal para lidar com os impactos da seca em 2024.

“Vamos realizar a dragagem do Rio Madeira, de Tabatinga e Benjamin Constant. Até junho e julho, já teremos o processo licitado, e se houver uma estiagem mais forte e problemas de dragagem, estaremos prontos para realizar essas obras e ajudar no escoamento da produção brasileira”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Durante 2023, a seca severa no estado impossibilitou o tráfego na rota entre Benjamin Constant e Tabatinga, exigNo dia 9 de terça-feira, o governador Wilson Lima ressaltou a importância da expansão logística do Projeto Manta-Manaus, lançado pelo Governo Federal em Tabatinga, para o comércio exterior dos produtos fabricados na Zona Franca de Manaus. A expectativa é que essa nova rota aumente a competitividade dos produtos do Polo Industrial de Manaus (PIM), reduzindo em até 25 dias o tempo necessário para exportar mercadorias do Amazonas para outros países.

A cerimônia de lançamento contou com a presença da ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e do ministro Silvio Costa Filho, responsável pelos Portos e Aeroportos (MPOR), que estiveram no município para discutir as Rotas de Integração Sul-Americana, de Integração Nacional e projetos relacionados a portos e aeroportos do estado.

De acordo com o governador, a implementação dessa nova rota é um itinerário crucial para a Zona Franca de Manaus, tanto para a entrada de matérias-primas quanto para a exportação de produtos, sem depender da rota atual através do Canal do Panamá.

“Essa rota é de extrema importância, pois oferecerá uma alternativa muito mais vantajosa do que temos atualmente. Atualmente, um navio que transporta matérias-primas da China para Manaus leva em média 45 a 50 dias. Com essa nova rota, poderemos economizar de 15 a 20 dias. Imagine o ganho logístico para o transporte desses produtos até Manaus”, ressaltou o governador.

A previsão é de que a rota seja concluída até 2026, e o Governo Federal já a incluiu como uma prioridade no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A ministra do planejamento destacou o aumento da competitividade que essa nova rota trará ao estado.

“Vocês ganharão em termos de tempo e quilometragem. Estamos falando de uma redução de 10 mil quilômetros na distância entre aqui e Xangai, na China. Isso significa que os produtos do Amazonas se tornarão mais competitivos, resultando em maiores vendas e oportunidades de comércio para o Brasil”, enfatizou a ministra de Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Redução no tempo de transporte

A Rota Manta-Manaus conecta o Polo Industrial de Manaus ao porto de Manta, no Oceano Pacífico, no Equador. Durante o percurso fluvial, a rota passa pela cidade de Tabatinga, localizada às margens do rio Solimões, na tríplice fronteira entre Letícia (Colômbia) e Santa Rosa (Peru). Em seguida, o trajeto continua por meio de balsas pelo rio Napo, inicialmente em território peruano, sendo navegável até as cidades equatorianas de Puerto Providencia e Francisco de Orellana.

Essa rota impulsionará a economia regional e os setores produtivos locais, conectando áreas remotas a grandes centros de consumo e distribuição.

A rota permitirá que o tempo de transporte das matérias-primas seja reduzido para 30 a 35 dias, uma diminuição de até 25 dias. Atualmente, o percurso é feito pelo Canal do Panamá, e o transporte de produtos oriundos da Ásia leva entre 41 e 60 dias.

Dragagem dos rios

Com o objetivo de minimizar os efeitos da estiagem prevista novamente para a região, o Ministério de Portos e Aeroportos está organizando um plano de dragagem para o estado do Amazonas. O governador Wilson Lima havia solicitado apoio do Governo Federal para lidar com os impactos da seca em 2024.

“Vamos realizar a dragagem do Rio Madeira, de Tabatinga e Benjamin Constant. Até junho e julho, já teremos o processo licitado, e se houver uma estiagem mais forte e problemas de dragagem, estaremos prontos para realizar essas obras e ajudar no escoamento da produção brasileira”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Durante 2023, a seca severa no estado impossibilitou o tráfego na rota entre Benjamin Constant e Tabatinga

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *