Mundo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira (4 de fevereiro de 2025) uma ordem executiva retirando o país do Conselho de Direitos Humanos da ONU, além de manter a suspensão do financiamento para a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina), que presta ajuda a refugiados palestinos, especialmente na Faixa de Gaza. As informações são da agência Reuters.
A decisão foi anunciada em um evento no Salão Oval da Casa Branca, com a presença de jornalistas, onde Trump também fez declarações polêmicas sobre o futuro dos palestinos na região. Ele sugeriu que a única alternativa para os palestinos que vivem na Faixa de Gaza seria deixar o território, cujas infraestruturas foram severamente destruídas após 15 meses de conflitos entre Israel e o Hamas, o grupo terrorista que controla a região.
Trump afirmou que gostaria que países como Jordânia e Egito aceitassem os palestinos deslocados da Faixa de Gaza, uma proposta que tem sido apoiada por setores da extrema direita israelense, mas que tem gerado preocupações internacionais, sendo vista por muitos como uma possível forma de “limpeza étnica”, em violação ao direito internacional.
No evento, Trump disse que Gaza está em “literalmente um estado de demolição”, com grande parte da área destruída e centenas de milhares de mortos devido à guerra. O presidente norte-americano afirmou que, ao invés de tentar reconstruir Gaza, preferiria trabalhar com nações árabes para realocar os palestinos em outros lugares da região, onde, segundo ele, poderiam viver “em paz” por algum tempo.
Até recentemente, os Estados Unidos se opunham ao deslocamento forçado de palestinos e defendiam uma solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino, com o estabelecimento de um Estado palestino. As declarações de Trump, no entanto, levantam questões sobre os direitos dos palestinos e a possibilidade de enfraquecer a proposta de criação de um Estado da Palestina.
Em conversas com o rei Abdullah II da Jordânia, Trump sugeriu que o país árabe aceitasse os refugiados palestinos, mas o governo da Jordânia reafirmou sua rejeição à proposta. O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, reiterou que a Jordânia não aceitaria um deslocamento forçado de palestinos, defendendo que “a Palestina é para os palestinos e a Jordânia é para os jordanianos.”
A proposta de Trump encontrou apoio em figuras da extrema direita israelense, como o ministro das Finanças Bezalel Smotrich, que afirmou que a relocação dos palestinos poderia ser uma “excelente ideia”, permitindo que eles começassem uma nova vida fora da região.
Entretanto, a comunidade internacional permanece dividida sobre os efeitos dessas propostas. O deslocamento em massa dos palestinos poderia significar o enfraquecimento das chances de um acordo de paz duradouro, com a criação de um Estado palestino, o que preocupa muitos observadores e organizações internacionais
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