Brasileiros conhecem primeiros rivais Libertadores Feminina
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) sorteou nesta terça-feira (23) os grupos da edição 2020 da Libertadores Feminina, que será disputada entre 5 e 21 de março na Argentina. Atual campeão, o Corinthians divide o Grupo A com El Nacional (Equador), Universitario (Peru) e América de Cali (Colômbia). As colombianas, inclusive, também foram rivais em 2019, quando o Timão levou o título. As equatorianas serão as primeiras adversárias, em data e horário que ainda serão anunciada pela entidade que organiza o torneio.
Classificada à Libertadores referente a 2020 pelo título da Série A1 (primeira divisão) brasileira do ano anterior, a Ferroviária foi sorteada no Grupo D, com Libertad Limpeño (Paraguai), Peñarol (Uruguai) e Universidad de Chile (Chile). A equipe paraguaia foi adversária das Guerreiras Grenás na campanha do vice-campeonato sul-americano de 2019 e será justamente a rival do time de Araraquara (SP) na estreia desta edição.
Atual vice nacional, o Avaí/Kindermann se credenciou à Libertadores de 2020 pelo terceiro lugar na Série A1 de 2019. As catarinenses se beneficiaram do título do Corinthians, que abriu mais uma vaga para o Brasil. Estreante na competição, o clube de Caçador (SC) caiu no Grupo B, com Deportivo Trópico (Bolívia), Santiago Morning (Chile) e Boca Juniors (Argentina). O primeiro jogo das catarinenses será com as bolivianas.
Detalhes da Taça Libertadores da América. – Bruno Teixeira / Agência Corinthians / Divulgação
A competição sul-americana estava inicialmente marcada para 25 de setembro a 11 de outubro do ano passado, no Chile, mas foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em novembro, a Conmebol anunciou a mudança da sede para a Argentina.
O futebol brasileiro venceu oito das 11 edições da Libertadores disputadas até hoje. São José (três títulos), Santos, Corinthians (ambos dois) e Ferroviária já levantaram a taça. Campeão em 2019, o Timão teve a primeira conquista em 2017, quando disputou o torneio em parceria com o Audax, e pode se igualar às joseenses, as maiores ganhadoras do principal torneio feminino de clubes da América do Sul.
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