Empresário fez ligações e chamou pessoas antes de acionar Samu

Após pedido de busca e apreensão da juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude da Comarca de Cuiabá, na casa dos empresários Marcelo Martins Cestari e Glauco Corrêa da Costa, um promotor de Justiça afirma que o pai da adolescente que atirou em Isabele Guimarães Ramos, teria ligado para diversas pessoas antes de pedir socorro.

O mandado de busca e apreensão foi assinado na última sexta-feira (17). Conforme o documento, um promotor, não identificado, aponta que Marcelo Martins Cestari – pai da menor que atirou na amiga, de 14 anos – fez ligações para diversas pessoas no momento do incidente. Além disso, ele chamou as pessoas para comparecer no local. Somente em seguida que ele acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Ainda conforme a decisão da magistrada, a coleta de provas é imprescindível para conclusão do caso. Ela ainda aponta que na leitura do depoimento dos envolvidos, há muitas respostas do tipo “não me lembro”.

“Pode ser complementado pelas provas técnicas que poderão permitir uma classificação mais adequadas das infrações”, disse.

Além da apreensão de celulares e armas de fogo encontradas na residência do Condomínio Alphaville, em Cuiabá, a juíza determinou perícia complementar com uso de luminol na casa de Marcelo.

A menor foi morta no dia 12 de julho, quando estava na casa da amiga e suspeita no condomínio de luxo Alphaville. Isabele levou um tiro no rosto e morreu ainda no local. Na casa, foram encontradas 7 armas, duas delas sem documento.

Fonte: Gazeta Digital