entidades do setor afirmam que não há risco de desabastecimento
(Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)
No Rio Grande do Sul (RS), as entidades que representam o setor de produção de arroz garantem que não há motivo para preocupações sobre uma escassez do produto para os consumidores.
Em meio à atual situação no Estado, marcada por chuvas torrenciais que impactaram significativamente a produção e a industrialização do arroz, é compreensível a apreensão quanto ao abastecimento do cereal no Brasil.
No entanto, segundo informações oficiais, cerca de 84% da área destinada ao cultivo no Estado já havia sido colhida antes do início das precipitações. Isso resulta em uma projeção para a safra 2023/2024 de aproximadamente 7,150 milhões de toneladas, representando uma diminuição de cerca de 1,24% em comparação com o volume produzido na safra anterior.
Essas afirmações foram feitas em uma nota conjunta assinada pela Federação da Associação de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul (Fearroz), Sindicato das Indústrias de Arroz de Pelotas (Sindapel) e Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado do Rio Grande do Sul (Sindarroz).
As entidades também destacam que qualquer diminuição na disponibilidade de arroz devido às perdas dos produtores afetados pelas enchentes será compensada pelo aumento das importações e pela perda de competitividade do arroz brasileiro nos mercados externos. Elas expressam confiança de que as dificuldades no escoamento da produção serão superadas em breve.