Governo autoriza importação de até 1 milhão de toneladas de arroz após inundações no RS

Após as recentes inundações que assolaram os municípios do Rio Grande do Sul, o governo federal tomou a decisão de autorizar, por meio de medida provisória, a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a recomposição dos estoques públicos. Este estado é reconhecido como um dos principais produtores desse grão no Brasil, sendo responsável por aproximadamente 70% da safra nacional.
Essa medida excepcional, válida apenas para o ano de 2024, foi anunciada por meio de uma edição extraordinária do Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 9. Conforme as diretrizes publicadas, os estoques serão direcionados preferencialmente para a comercialização junto aos pequenos varejistas das áreas metropolitanas.
Apesar da iniciativa governamental, algumas entidades do setor já haviam expressado a opinião de que não seria necessário importar o grão. Em declarações ao Agro Estadão, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) assegurou que o Brasil dispõe de arroz em quantidade suficiente para atender à demanda interna, mesmo diante das eventuais perdas na safra gaúcha do cereal.
Essa afirmação da instituição veio em resposta às declarações feitas pelo presidente Lula na última terça-feira, 7, durante o programa “Bom Dia, presidente” da Empresa Brasil de Comunicação. Na ocasião, o chefe do executivo mencionou a possibilidade de importação de arroz e feijão devido ao atraso na colheita desses grãos no Estado do Rio Grande do Sul. Ele afirmou: “Vamos ter que importar arroz e feijão para garantir que o povo tenha acesso a preços condizentes com sua renda”.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também abordou essa possibilidade em uma reunião realizada no mesmo dia com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), que, por sua vez, se posicionou contrariamente a essa medida. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por meio de comunicado, recomendou que os consumidores não estocassem esses alimentos “a fim de garantir que todos tenham acesso contínuo aos produtos”. A entidade informou ainda que está monitorando os estoques e o abastecimento de itens essenciais.

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