Agência Brasil – Nesta quarta-feira 20-03-2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tomará a decisão sobre o tamanho do corte na taxa básica de juros, conhecida como Selic. Apesar do recente aumento do dólar e dos altos juros nos Estados Unidos, espera-se que o Copom reduza a Selic, que atualmente está em 11,25% ao ano, para 10,75% ao ano. Isso marcará o sexto corte desde agosto, quando o Banco Central interrompeu o ciclo de aumento dos juros.
Nos comunicados das últimas reuniões, o Copom havia informado que os diretores do BC e o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, concordaram, por unanimidade, em realizar cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. No entanto, há expectativas sobre se a redução da Selic se limitará à reunião de maio ou se os cortes continuarão até o segundo semestre.
De acordo com a edição mais recente do boletim Focus, uma pesquisa semanal com analistas de mercado, espera-se realmente uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic encerre o ano em 9% ao ano. A decisão do Copom será anunciada ao final do dia nesta quarta-feira.
Inflação
Na ata da última reunião em janeiro, o Copom observou que a desaceleração da economia está diminuindo e confirmou a intenção de realizar novos cortes nos juros. O Banco Central também ressaltou a importância de o governo continuar buscando melhorar as contas públicas para evitar um eventual aumento da inflação.
O Copom avaliou que parte da incerteza observada nos mercados, que afeta as expectativas de inflação, está relacionada à capacidade do governo de implementar medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço fiscal. No cenário internacional, a perspectiva de aumento dos juros nos Estados Unidos e o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas dificultam a tarefa do Banco Central de reduzir os juros em 0,5 ponto por um longo período.
Conforme o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2024 aumentou ligeiramente, passando de 3,77% para 3,79%. Isso representa uma inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para este ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em fevereiro, impulsionado pelos setores de educação e alimentos, o IPCA ficou em 0,83%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, o indicador acumula alta de 4,5% em 12 meses, no limite máximo da meta para 2024.
Taxa Selic
A taxa básica de juros é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para outras taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto, comprando e vendendo títulos públicos federais, para manter a taxa de juros próxima ao valor definido nas reuniões.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que impacta os preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Dessa forma, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. No entanto, além da Selic, os bancos consideram outros fatores ao definir as taxas de juros cobradas dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Com a redução da Selic, espera-se que o crédito fique mais barato, estimulando a produção e o consumo, reduzindo o controle da inflação e impulsionando a atividade econômica.
O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são realizadas apresentações técnicas sobre aAgência Brasil – Hoje (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) irá decidir o quanto irá reduzir a taxa básica de juros, conhecida como Selic. Apesar da recente valorização do dólar e das altas taxas de juros nos Estados Unidos, é esperado que o Copom diminua a Selic, atualmente em 11,25% ao ano, para 10,75% ao ano. Seria o sexto corte desde agosto, quando o BC interrompeu o aumento dos juros.
Nos comunicados das últimas reuniões, o Copom havia informado que os diretores do BC e o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, concordaram, por unanimidade, em realizar cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. No entanto, existe a expectativa de se a Selic será reduzida apenas até a reunião de maio ou se os cortes continuarão até o segundo semestre.
De acordo com a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, é esperada uma queda de 0,5 ponto percentual na taxa básica. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic termine o ano em 9% ao ano. A decisão será anunciada pelo Copom no final do dia de hoje.
Inflação
Na ata da última reunião, em janeiro, o Copom constatou que a desaceleração da economia está diminuindo e confirmou a intenção de realizar mais cortes nos juros. O Banco Central também reforçou a importância de o governo continuar a buscar melhorias nas contas públicas para evitar um possível aumento da inflação.
O Copom avaliou que parte da incerteza observada nos mercados, com reflexo nas expectativas de inflação, está relacionada à capacidade do governo de executar medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço fiscal. No cenário internacional, a perspectiva de aumento dos juros nos Estados Unidos e o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas dificultam a tarefa do BC de reduzir os juros em 0,5 ponto por um longo período.
Segundo o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2024 aumentou ligeiramente, passando de 3,77% para 3,79%. Isso representa uma inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em fevereiro, impulsionado pelos setores de educação e alimentos, o IPCA ficou em 0,83%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse resultado, o indicador acumula uma alta de 4,5% em 12 meses, no limite máximo da meta para 2024.
Taxa Selic
A taxa básica de juros é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para outras taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto, comprando e vendendo títulos públicos federais, para manter a taxa de juros próxima ao valor definido nas reuniões.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que impacta os preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Dessa forma, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. No entanto, além da Selic, os bancos consideram outros fatores ao definir as taxas de juros cobradas dos consumidores, como o risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Com a redução da Selic, espera-se que o crédito fique mais acessível, estimulando a produção e o consumo, reduzindo o controle da inflação e impulsionando a atividade econômica.
O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são apresentadas análises técnicas sobre a evolução e as
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