O Governo Federal divulgou os detalhes dos cortes orçamentários de R$ 2,9 bilhões anunciados anteriormente para cumprir o limite de gastos previsto no orçamento deste ano. Os ministérios mais atingidos pelos bloqueios foram o das Cidades, com veto de R$ 741 milhões, e o dos Transportes, com corte de R$ 678 milhões.
O Desenvolvimento Social também sofreu redução relevante de R$ 281 milhões. Por outro lado, áreas como Saúde e Educação foram poupadas, conforme antecipado. O valor total bloqueado representa cerca de R$ 2,9 bilhões do montante de R$ 204,4 bilhões previstos para despesas discricionárias no orçamento deste ano.
Além disso, há a possibilidade de contingenciar até R$ 202,4 bilhões desses gastos para o cumprimento da meta fiscal. Não houve necessidade de contingenciar até agora, já que a previsão de resultado primário permanece dentro da margem permitida pelo teto de gastos. A medida anunciada, portanto, teve como objetivo apenas cumprir o limite de despesas públicas, esclarecendo a diferença entre bloqueio e contingenciamento orçamentário.
Dnit prestará esclarecimentos a respeito dos trabalhos nas pontes sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim na BR-319/AM (Foto: divulgação/Dnit)
Veja abaixo os valores bloqueados pelo governo
– Ministério das Cidades: R$ 741,47 milhões;
– Ministério dos Transportes: R$ 678,97 milhões;
– Ministério da Defesa: R$ 446,48 milhões;
– Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social: R$ 281,68 milhões;
– Ministério da Integração: R$ 179,79 milhões;
– Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 118,79 milhões;
– Ministério da Agricultura: R$ 105,49 milhões;
– Ministério da Fazenda: R$ 94,39 milhões;
– Ministério das Relações Exteriores: R$ 69,29 milhões;
– Ministério da Justiça e Segurança Pública: R$ 65,59 milhões;
– Ministério dos Portos e Aeroportos: R$ 52,29 milhões;
– Ministério do Planejamento e Orçamento: R$ 37,09 milhões;
– Ministério da Gestão e Inovação: R$ 36,29 milhões.