Uso de máscara deixa de ser obrigatório em Nova Mutum

prefeito de Nova Mutum (238 km de Cuiabá), Leandro Félix Pereira (PSL), anunciou o fim do uso obrigatório da máscaras no município. A liberação consta no decreto publicado nesta quinta-feira (3), após a reunião do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus. De acordo com o chefe do Executivo, a medida leva em conta o número de pessoas vacinadas e a redução da contaminação e internação na cidade.

Decidimos pelo uso facultativo das máscaras nesse momento por entender que estamos passando por esta pandemia. Precisamos voltar ao nosso cotidiano e sairmos dessa convivência restrita. Queremos voltar com as relações interpessoais que foram alteradas seguindo ainda alguns protocolos sanitários orientados pelo Ministério da Saúde” , disse o prefeito Leandro Félix.

Com a flexibilização, Nova Mutum é um dos primeiros municípios do interior a abrir mão do equipamento de proteção depois de Cuiabá. Agora, o uso de máscara ficará obrigatório a apenas as pessoas que possuírem sintomas da doença.

Conforme o último boletim, 13 pessoas estão em tratamento contra doença na cidade. Entre ela, 5 estão hospitalizadas, sendo 4 pessoas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e uma na enfermaria.

“O uso de máscaras facial, em todo o território do município de Nova Mutum, se torna facultativo, tanto em local aberto, quanto em local fechado, podendo tal medida ser revista a qualquer tempo. A obrigatoriedade do uso de máscara será apenas para aquelas pessoas que possuírem sintomas da doença”, cita outro trecho do decreto.

stado defende obrigatoriedade
Apesar de cada município ter autonomia para decidir sobre a exigência do acessório, o uso da máscara é defendido pelo governo do Estado por meio de uma lei que entrou em vigência no auge da pandemia, em 2020.

A medida segue sendo destacada por vários especialistas e infectologistas por ser uma das principais formas de evitar o contágio da covid-19, mesmo em lugares abertos.

Em novembro do ano passado, o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo, reiterou que qualquer tipo de relaxamento pode incentivar a população a “relaxar” as medidas de combate a doença.

Fonte: GD